VE e Geração Distribuída

Um carro de família percorre, em média, 20.000 km por ano. Se for um VEB (Veículo Elétrico a Bateria) consumirá, com a tecnologia atual, em média, 200 Wh/km, ou seja, terá uma demanda anual de eletricidade para transporte da mesma ordem de grandeza que para os demais usos. As baterias deste tipo de veículo acumulam cerca de 30 kWh, ou seja, para carregar na rede de distribuição poderá demandar 8 horas com uma carga de 4 kW. Assim, se crescer a população de VEB haverá um fortíssimo impacto na rede de distribuição de energia elétrica.

Por outro lado, um VEH (Veículo Elétrico Híbrido), quando estacionado pode perfeitamente ser interligado ao sistema elétrico pois funciona como um sofisticado gerador móvel. A economicidade do VEH aumenta se houver, no local, demanda por água quente, que é um co-produto da geração elétrica.

Como os veículos particulares ficam estacionados mais de 90% do tempo e os VE têm sofisticados computadores de controle a bordo, eles podem funcionar como reservas que atendem necessidades da edificação a que estão ligados como "no break" ou cumprir pelo menos dois papéis como Gerador Distribuído:

Serviços ancilares

Os sofisticados sistemas de controle de bordo poderiam analisar as curvas da onda e prestar alguns serviços especiais como a redução de reativos, apoio em caso de black-start, back-up e redução de reativos.

Alívio de Carga

Interligados a uma mesa de controle central os VEH quando em grande quantidade podem vir a atender necessidades sistêmicas de energia equilibrando localmente os sistemas.

O INEE - que trabalha também a questão da Geração Distribuída - tem promovido diversas discussões sobre o tema, notadamente nos Seminários. Para mais informações sobre algumas experiências na California, por exemplo, visitar a home page da AC Propulsion.

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