Projeto Cogeração Amazônia

Entre abril de 2002 e janeiro de 2003, o INEE coordenou um estudo sobre o uso de resíduos combustíveis do manejo florestal sustentado para produzir perto da floresta, em co-geração, o calor para secar a madeira e a eletricidade necessária à (pré-)industrialização da madeira. Os resíduos hoje são queimados ao ar livre, fonte de poluição.

O estudo concluiu pela viabilidade econômica do projeto além de levantar inúmeras grandes vantagens ambientais, sociais e empresariais associadas ao manejo sustentado. O INEE entende, no entanto, que está em jogo uma mudança cultural forte e que o desenvolvimento de um projeto piloto se faz necessário e pode interessar a entidades que buscam este tipo de empreendimento com resultado ambiental mensurável e baixo risco econômico.

O projeto foi patrocinado pela United Nations Foundation, sob a administração do PNUD, que visa promover a preservação da floresta amazônica através do desenvolvimento sustentável na região. Atuando junto aos grupos madeireiros do noroeste do estado do Mato Grosso, o projeto - cujo nome oficial é Feasibility of Biomass Energy Development in the Amazon Region - tem como objetivo criar condições para reduzir o extrativismo predatório, estimulando o abate racional da madeira.

O INEE coordenou os trabalhos, contando com a parceria da Pró-Natura, organização não-governamental, para realizar os estudos do impacto ambiental da indústria madeireira, da Koblitz, para cuidar da concepção técnica e da Econergy , para tratar os aspectos econômico-financeiros do projeto.

O estudo pode ser obtido por download na seção respectiva, bem como outros documentos relativos ao projeto. Em caso de interesse, o INEE está pronto para complementar as informações.

Durante o desenvolvimento do projeto, o INEE consultou a ANEEL sobre a possibilidade do projeto receber recursos da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, aumentando sua viabilidade econômica. Após seu encerramento, a ANEEL aceitou esta tese. Alguns estudos complementares foram realizados recebendo o apoio da USAID através do Brazil Clean Efficient Energy Program administrado pelo Winrock.

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